2 de março de 2012

Funções Litúrgicas exercidas por Acólitos ou ancilas





        Existem várias funções que um acólito ou ancila pode exercer em uma celebração, vejamos:

     Cruciferário: É o Acólito ou ancila que leva a cruz processional nas procissões. Quando não se usar incenso o Cruciferário puxará a procissão de entrada.                                             Se houver uma cruz sobre o altar, o Cruciferário (a) deve guardar a cruz processional na sacristia, se não houver, a cruz deve permanecer no presbitério (onde houver lugar apropriado).

     Ceriferário ou ceroferário: É o Acólito ou Ancila que carrega a vela durante a celebração. Quando as velas vão na procissão de entrada, os Ceriferários são os primeiros. O jeito correto dos Ceriferários segurarem a vela é o seguinte: Quem está no lado direito, põe a mão esquerda embaixo do castiçal e com a direita o segura no meio. Quem vai do lado esquerdo põe a mão direita embaixo do castiçal e o segura com a mão esquerda.  

     Turiferário: É aquele que leva o turibulo na celebração litúrgica. O turibulo deve ser levado nas procissões na mão direita, com a corrente que o abre presa ao polegar e a outra no dedo mínimo, balançando para frente e para trás, a mão livre deve ficar junto ao peito.               
     O turibulo tem o formato de coração e simboliza o coração humano que leva sua oração até Deus. Vejamos tambem o que diz o MR sobre o incenso:

276. A turificação ou incensação exprime a reverência e a oração, como é significada na Sagrada Escritura (cf. Sl 140, 2; Ap 8,3).

O incenso pode ser usado facultativamente em qualquer forma de Missa:                             a) durante a procissão de entrada;
b) no início da Missa, para incensar a cruz e o altar;
c) à procissão e à proclamação do Evangelho;
d) depostos o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as oferendas, a cruz e o altar, bem como o sacerdote e o povo.
e) à apresentação da hóstia e do cálice, após a consagração.

277. Ao colocar o incenso no turíbulo, o sacerdote o abençoa com o sinal da cruz, sem nada dizer.

     Antes e depois da turificação faz-se inclinação profunda à pessoa ou à coisa que é incensada, com exceção do altar e das oferendas para o sacrifício da Missa.

     São incensados com três ductos do turíbulo: o Santíssimo Sacramento, as relíquias da santa Cruz e as imagens do Senhor expostas para veneração pública, as oferendas para o sacrifício da Missa, a cruz do altar, o Evangeliário, o círio pascal, o sacerdote e o povo.                                                                                                                                                          
      Com dois ductos são incensadas as relíquias e as imagens dos Santos expostas à veneração pública, mas somente uma vez no início da celebração, após a incensação do altar.

     Naveteiro: É o responsável por segurar a naveta, cujo objeto serve como um recipiente dos incensos à serem postos no turibulo durante a celebração. A naveta tem forma de barca e deve ser levada na mão esquerda, a mão livre do naveteiro deve ir junto do peito. O naveteiro deve estar a esquerda do turiferario. Os dois vão a frente do crucifixo nas prossições.

     Librífero: A pessoa encarregada de conduzir e apresentar os Livros Sagrados (Bíblia, Missal, Lecionário, Evangeliário) usados durante as cerimônias litúrgicas. Os libriferos apresentam os livros segurando com as duas mãos.

     Baculíferos e mitriferos: São aqueles que levam o Báculo e a Mitra, respectivamente, na celebração. Eles devem usar um paramento chamado Vimpa, que segue a cor litúrgica do dia, para segurar as insígnias pontifícias.

     Cerimoniário: É o ministro, ordenado ou não, responsável pela organização das celebrações litúrgicas, entre elas a missa, na Igreja Católica. Pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de cerimoniários, sendo um deles o cerimoniário-mor e os demais cuidam de partes específicas da celebração.  São funções do cerimoniário: organizar as procissões sejam elas de entrada de saída, ou ainda procissões externas à Igreja. Também por e depor as insígnias episcopais (báculo e mitra), bem como o solidéu. Também segurar a casula do sacerdote celebrante nas incensações do altar, das oblatas, da cruz, círio pascal e imagens, caso não haja diáconos na celebração. É também dever do cerimoniário organizar coroinhas e acólitos. Durante a procissão do santo em direção ao altar, conduz o turiferário, o naveteiro e os ceriferários. E organiza-os de modo que o turiferário fique em 1º na fila ao lado do naveteiro. Atras a cruz e dos lados os ceriferários.

Bibliografia








Ø  Instrução Geral Sobre o Missal Romano (ROMA – 2002)                                         

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